terça-feira, 20 de julho de 2010

Oswaldo Montenegro

INTUIÇÃO

Canto uma canção bonita,
Falando da vida, em ré maior.
Canto uma canção daquela
de filosofia,
do mundo bem melhor.

Canto uma canção que aguente
essa paulada, e a gente...
bate o pé no chão.
Canto uma canção daquela
pula da janela....
bate o pé no chão.

Sem compromisso estreito
de falar perfeito
coerente ou não.
Sem o verso estilizado,
o verso emocionado...
bate o pé no chão.

Canto uma canção bonita
falando da vida em ré maior.
Canto uma canção daquelas
de filosofia,
e mundo bem melhor.

Canto uma canção que aguente
essa paulada, e a gente...
bate o pé no chão.
Canto uma canção daquela
pula da janela...
bate o pé no chão.

Sem o compromisso estreito
de falar perfeito,
coerente ou não.
Sem o verso estilizado,
o verso emocionado...
bate o pé no chão.

Canto o que não silencia
é onde principia a intuição
e nasce uma canção rimada
da voz arrancada
ao nosso coração.

Como sem licença, o sol
rompe a barra da noite
sem pedir perdão!
Hoje quem não cantaria
grita a poesia...
e bate o pé no chão!

E hoje quem não cantaria
grita a poesia...
e bate o pé no chão!

Sem o compromisso estreito
de falar perfeito...
bate o pé no chão
sem o verso estilizado
o verso emocionado...
bate o pé no chão.


Intuição de Oswaldo Montenegro

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