quinta-feira, 29 de julho de 2010

DIREITO À INDIGNAÇÃO E A RECUSA DO VOTO

Hoje, como na maioria dos dias, eu fui limpar minha alma em um blog, fui realimentar minha convicção de que se pode fazer política de forma transparente e com espírito público.  Falo do blog do Deputado Brizola Neto, o tijolaço.com.

Ontem à noite foi postado um artigo que falava de uma candidata a merendeira, em um concurso público, que teve recusada a possibilidade de fazer a prova prática por não ter cumprido as exigências de indumentária.  O que seria isso?   O sapato fechado e de salto baixo (como o exigido) já havia passado do ponto de ser substituido, está roto, acabado.

A merendeira entrou com ação na Justiça e o advogado da empresa responsável pela seleção reafirmou o absurdo de ela não ter cumprido o quesito indumentária.

Felizmente, não sou moradora da cidade do interior de São Paulo, paupérrima, com dirigentes de mentalidade idem.  Se eu tivesse tido essa infelicidade, divulgaria o acontecido.


página com a denúncia no Tijolaço.com

terça-feira, 27 de julho de 2010

O novo Código de Processo Civil pode destruir a memória

A Associação Nacional de História - ANPUH está coletando assinaturas para encaminhar sua própria emenda ao artigo 967 do Projeto de Lei nº. 166, que propõe o novo Código de Processo Civil.  O artigo, como está redigido atualmente, permite a destruição dos autos findos e arquivados, após cinco anos.  A seguir, os documentos da Associação:

                          UM ATENTADO À MEMÓRIA DO PAÍS

A ANPUH - Associação Nacional de História vem tornar público seu rechaço ao artigo 967 do Projeto de Lei nº. 166 que institui o novo Código do Processo Civil (Projeto de Lei nº. 166), que foi apresentado em 8 de junho de 2010.  Em total desrespeito ao direito de preservação da memória e das regras arquivísticas mais elementares, este artigo do projeto vem reforçar e dar margem a procedimentos que permitem apagar o passado.  O texto restaura, na íntegra, o artigo 1.215 do atual Código do Processo Civil, promulgado em 1973, que autorizava a eliminação completa dos autos findos e arquivados há mais de cinco anos, "por incineração, destruição mecânica ou por outro meio adequado".  Em 1975, depois de ampla mobilização da comunidade nacional e internacional de historiadores e arquivistas, a vigência desse artigo foi suspensa pela Lei 6.246.  Aprovada a atual proposta, estão novamente em risco milhares de processos  cíveis: um prejuízo incalculável para a história do país, que já arca com perdas graves na área da Justiça do Trabalho, uma vez que a Lei 7.627, de 1987 (com o mesmo texto do artigo 967), tem autorizado a destruição de milhares de processos trabalhistas arquivados há mais de cinco anos.  Além de grave agressão à História, a proposta também fere direitos constitucionais de acesso à informação e de produção de prova jurídica.  Apelamos ao Presidente desta casa e aos senhores senadores para que não cometam mais esta agressão contra a história do país.  Não é possível escrever a História sem documentação e esta não pode continuar sendo concebida pelo Estado brasileiro e por nossos representantes no Congresso Nacional como um estorvo, como um lixo para o qual se devem definir mecanismos de destruição periódica.  Toda documentação tem valor histórico, todo documento interessa ao historiador, a concepção de que existem documentos que são em si mesmo interessantes para a história e outros não é, há muito tempo, uma visão ultrapassada em nossa área de atuação.  Não podemos aceitar que fique a cargo de um juiz, que não tem formação na área de arquivística ou da historiografia, definir se um documento merece ser arquivado ou não, tem valor histórico ou não.  Conclamamos a todas as instituições que se interessam pela defesa da memória do país que façam coro a este nosso protesto, para que este artigo possa ser retirado do corpo do projeto do novo Código de Processo Civil.

                                                  assinatura

                             Durval Muniz de Albuquerque Júnior
                                (Presidente da ANPUH-Nacional)

Eis o texto do projeto de lei que está tramitando no Senado

Art. 967.  Os autos poderão ser eliminados por incineração, destruição mecânica ou por outro meio adequado, findo o prazo de cinco anos, contado da data do arquivamento, publicando-se previamente no órgão oficial e em jornal local, onde houver, aviso aos interessados, com o prazo de um mês.

§ 1º. As partes e os interessados podem requerer, às suas expensas, o desentranhamento dos documentos que juntaram aos autos ou cópia total ou parcial do feito.

§ 2º. Se, a juízo da autoridade competente, houver nos autos documentos de valor histórico, serão estes recolhidos ao arquivo público.




Página com os documentos na ANPUH

segunda-feira, 26 de julho de 2010

A esquizofrenia em mim

Eu estou saindo da vivência de sinais precursores de um surto.  Isto quer dizer que, novamente, a realidade foi sentida como persecutória, cruel, violenta, então, correspondi ao que vivia.  Se houve, ou não, fatos que detonaram minha visão paranóide, pouco importa (sim, houve).  Importante, para mim, é que tenho que me privar de atividades de que gosto, mas são estressantes; tenho que evitar pessoas; tenho que refazer relacionamentos, tenho que refazer laços, tenho que me refazer.  Para alguns, isso não deveria ser anunciado em um blog, isso é problema privado, no entanto, eu uso este blog como registro e acredito ser útil desenhar o caminho do eu louca para o eu esquizofrênica - quando entra o discurso médico alopata.

                ESQUIZOFRENIA: Histórico e conceito

Os loucos, até onde se sabe, sempre existimos.  A princípio, tolerados, depois, com a urbanização e o processo civilizatório em andamento, começamos a chamar a atenção e nos tornar denúncia do Logos.  Nós fomos rotulados de irracionais, portanto, não-humanos.  Na sociedade ocidental e branca, viramos empecilho e estorvo.  Na Europa, um navio foi abarrotado de loucos e degenerados de toda a espécie para que algum porto os aceitasse.  Nenhum aceitou.

Até o século XIX, para afastar os loucos dos olhos frágeis dos humanos, eram presos e acorrentados.  Nesse tipo de prisão, ajudavam a ganhar o próprio sustento, quando era aberta à visitação, com ingressos pagos.

A transformação, a passagem, da loucura para a doença mental teve um momento importante, quando a França, com sua Revolução Iluminista, começou a repensar a condição dos loucos (então chamados dementes), com as importantes figuras de Philippe Pinel (1745-1826) e do seu assistente Jean Baptiste Pussin (1746-1811), que fizeram sua pequena revolução no Bicêtre.  Quando as bases da repressão aos 'loucos furiosos' foram tornadas em auto-governo das paixões, era o Tratamento Moral que surgia.  Pinel, ficou famoso por ter eliminado o uso de correntes para a contenção.

A partir de então, o tipo de loucura a que pertenço foi sendo estudada com  o rigor sistematizador da nosologia psiquiátrica.

O próprio Pinel estudou casos que denominou de 'idiotia adquirida'.

Jean-Étienne-Dominique Esquirol (1772-1840), em 1838, se referiu a quadros demenciais que aconteciam antes dos 25 anos de idade.

Benédict Augustin Morel (1809-1873), entre 1851 e 1853, empregou, pela primeira vez, a expressão 'demência precoce' que descreveu através de um caso estudado, de um menino de 14 anos.  A descrição do quadro: "decadência cerebral da segunda década, desde o acesso agudo, sobrevindo com aparente benignidade até a fase final de dissolução psíquica, passando pela etapa intermediária de torpor e agitação".  Considerou a 'demência precoce' como afecção de natureza constitucional, que desembocava irremediavelmente na idiotia.

Emil Kraepelin (1856-1926), devemos a ele o conceito de 'dementia praecox', a que deu unidade e extensão particulares, ao agrupar quatro tipos clínicos principais: a 'catatonia' (descrita por Kahlbaum entre 1863 e 1874); a 'hebefrenia' (descrita por Hecker em 1871), 'simples'  e a 'paranóide'   Este último tipo clínico, limitou o vasto conceito de 'paranóia' a um sistema delirante restrito "durável e impossível de quebrar, que se instaura com conservação completa da clareza e a ordem no pensamento, na vontade e na ação".

Eugen Bleuler (1857-1939), em 1911, rebatizou a 'dementia praecox' de esquizofrenia (etimologicamente "mente fendida"), porque:"na esquizofrenia não há propriamente demência no sentido clássico, nem a aparição da moléstia é fatalmente precoce, como também não o é a sua evolução para a demência terminal".  Eu acredito que o ponto fundamental no reconhecimento de um esquizofrênico está "na dissociação entre as tendências instintivas e as atividades intelectuais", como Bleuler afirmou em 1930.

A partir de então, foram feitas as críticas necessárias e foram apurados as observações e conceitos.  Abriram-se dois caminhos:

1 - O que busca o substrato orgânico e hereditário para a esquizofrenia, que resultou, hoje, para nós outros, os pacientes, nos famosos medicamentos psicotrópicos (dá um remedinho que sara...).

2 - O que aceita a base desencadeante fisiógena que provoca reações da personalidade ao processo mórbido, deu margem `as teorias psicodinâmicas.

Com a crítica feita pela antipsiquiatria de que a sociedade gera tanto os esquizofrênicos quanto os psiquiatras, foi formado um tripé, em que se baseia a atual forma de intervenção no tratamento da esquizofrenia, o psicobiosocial.

Estas três formas de abordagem e tratamento têm seus especialistas e seus instrumentos de intervenção no curso da doença.  Se, antes, a doença era catastrófica, hoje já se pode falar em transtorno de que seríamos portadores.

Os mais jovens e/ou mais fortes conseguem se movimentar no mundo com certo, mas limitado, conforto.  Não é o meu caso.  Eu sou da geração que tem consciência de que não trabalha, que existe para dar trabalho.  Isso me incomoda e me impede de ter projetos e sonhos, sou vida em estado puro, sustentada pela sociedade.  Espero, algum dia, poder contribuir de alguma forma com ela.


Fontes:

Shirakawa, Itiro: O Ajustamento Social na Esquizofrenia, Ed. Lemos, 1992.

Postel, Jacques e Quétel, Claude: Historia de la Psiquiatria, Fondo de Cultura Económica, México, 1993

domingo, 25 de julho de 2010

Maria Bethânia e o Nordeste

O vídeo está acima como primeira parte da apresentação do trabalho na Casa Fernando Pessoa.

Maria Bethânia e o Nordeste

O vídeo está acima, como segunda parte da apresentação do trabalho na Casa Fernando Pessoa.

sábado, 24 de julho de 2010

work in progress

                           Humildade

Senhor, fazei com que eu aceite
minha pobreza tal como sempre foi.

Que não sinta o que não tenho
Não lamente o que podia ter
e se perdeu por caminhos errados
e nunca mais voltou.

Dai, Senhor, que minha humildade
seja como a chuva desejada
caindo mansa,
longa noite escura,
numa terra sedenta
e num telhado velho.

Que eu possa agradecer a Vós,
minha cama estreita,
minhas coisinhas pobres,
minha casa de chão,
pedras e tábuas remontadas.
E ter sempre um feixe de lenha
debaixo do meu fogão de taipa,
e acender, eu mesma,
o fogo alegre da minha casa
na manhã de um novo dia que começa.

Das doces mãos de Cora Coralina.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Um VIVA! à masculinidade

A minha proposta inicial, com este blog, era me colocar como documento dos vários momentos que a sociedade atravessava e atravessa, era refletir, dentro das minhas características pessoais, o reflexo da sociedade em mim. 

É minha forma, pouco letrada, do autoral, sou rudimentar mas só me lê quem quiser.

Sem entrar nos detalhes afetivo-sexuais de minha vida particular, vou tentar explicar o que se passa agora, neste momento, comigo, e que eu chamo de crítica ao feminismo.

Como muitas paulistanas, eu fui educada, treinada, amestrada, para o trabalho remunerado e digno fora de casa.  Por ter sido criada por uma dona de casa, que viveu em um tempo de crítica feroz ao seu trabalho, o desastre se deu, aconteceu. 

Eu faço parte da geração que não entende se existem, ou não, papéis, de gênero, que possam ser assumidos.  Somos categóricas em afirmar nossa capacidade intelectual de produzir qualquer coisa, em qualquer tempo, em qualquer lugar, quando nos der vontade.

Eu faço parte da geração que se perdeu de si mesma em nome de alguma coisa nebulosa chamada auto-afirmação feminina, como adolescentes que se libertam dos pais.

Nestes dias de guerra eleitoral, tenho observado o comportamento quase caricatural das pessoas, nos vários incidentes surgidos durante a campanha e descobri, aliviada, por um lado, o porquê da predominância masculina em nossa sociedade.

Não é machista, é masculina, as feministas rudimentares estão negando aos homens o direito de serem masculinos, através de um jogo cruel de palavras e torneios de racionalidades.  Estamos criando homens emasculados, que têm que reagir, sim, a essa tentativa.

Não é porque aceitamos ser jogadas no mundo desprotegidas e assumimos o desafio de dar a cara para o tapa da mão pesada, que deixamos de ser mulheres mulheres e que existem, sim, homens homens (aqueles que ainda podem respeitar mulheres).

Da mesma forma que descubro, aos cinquenta anos, que não só posso, como devo, recuar diante de determinadas situações em que os homens se saem melhor do que eu, acredito que devo fazer este alerta: cuidado mulheres, com seus filhos homens.  Eles não são bonecos rústicos que devam ser moldados a força de martelo para ficarem sensíveis!


Essa mulher, com Elis Regina

Essa mulher, com Maria Rita

terça-feira, 20 de julho de 2010

Oswaldo Montenegro

INTUIÇÃO

Canto uma canção bonita,
Falando da vida, em ré maior.
Canto uma canção daquela
de filosofia,
do mundo bem melhor.

Canto uma canção que aguente
essa paulada, e a gente...
bate o pé no chão.
Canto uma canção daquela
pula da janela....
bate o pé no chão.

Sem compromisso estreito
de falar perfeito
coerente ou não.
Sem o verso estilizado,
o verso emocionado...
bate o pé no chão.

Canto uma canção bonita
falando da vida em ré maior.
Canto uma canção daquelas
de filosofia,
e mundo bem melhor.

Canto uma canção que aguente
essa paulada, e a gente...
bate o pé no chão.
Canto uma canção daquela
pula da janela...
bate o pé no chão.

Sem o compromisso estreito
de falar perfeito,
coerente ou não.
Sem o verso estilizado,
o verso emocionado...
bate o pé no chão.

Canto o que não silencia
é onde principia a intuição
e nasce uma canção rimada
da voz arrancada
ao nosso coração.

Como sem licença, o sol
rompe a barra da noite
sem pedir perdão!
Hoje quem não cantaria
grita a poesia...
e bate o pé no chão!

E hoje quem não cantaria
grita a poesia...
e bate o pé no chão!

Sem o compromisso estreito
de falar perfeito...
bate o pé no chão
sem o verso estilizado
o verso emocionado...
bate o pé no chão.


Intuição de Oswaldo Montenegro

segunda-feira, 19 de julho de 2010

essa discussão ainda chega aqui.

Não acompanhei o debate argentino sobre a instituição do casamento universal. 

Quem já conheceu de perto e observou o jeito argentino de ser, poderia prever que o debate não foi nem simplório, raso, e, nem fácil a decisão por, finalmente, se aceitar mais uma forma de se relacionar.  Como foi dito em algum lugar: o casamento civil é direito de quem queira casar.

A sociedade se mobilizou na discussão do que significa e implicaria a aceitação do estado de casais homossexuais, veio à tona uma variada gama de argumentos pró e contra, e muitos, muitos fantasmas.

Abaixo, o link do relato de um interessado na discussão, nada isento, que mostra um pouco, para nós, o que houve por lá.


http://linkillo.blogspot.com/2010/07/informe-para-una-academia-congreso-de.html

domingo, 18 de julho de 2010

a força liberadora do palavrão

É estranho como o machismo existente é tão entranhado que, mesmo que tentemos nos livrar dele, é uma expressão agressiva e violenta para as mulheres, para o ato do gestar e parir, que nos vem à mente ao querermos ofender alguém.

A expressão sugere que a mãe educou um canalha, mas, para lembrá-lo disso, xingamos a mãe.

Felizmente esses clichês e expressões prontinhas são úteis até para nos servir de guia, para podermos simular o comportamento que supostamente teria assumido a mãe do canalha. 

Mas um canalha, cafajeste, sabe que é um proxeneta, também.

Ser limitado à convivência com o masculino, reproduz sua mentalidade misógina, são aqueles homens que transam com mulheres mas não gostam de mulheres.  São aqueles que se perguntam: ' afinal, o que querem as mulheres?'

Ficam na pergunta, paralisados pela sem vontade.  Preguiçosos.

Recorrem à violência para recusar o totalmente outro, o que não é o mesmo, o que lhes lança no mar incógnito.

Ligados aos rapapés, formalidades e sinais exteriores que lhe facilitem a etiqueta a ser posta no ser que não é o si mesmo clonado, são pobres, só têm duas.  Ou é a da santa mãezinha que desqualificam com seu comportamento ou é aquela que foi feita para ser usada e não tem, sequer, cérebro e voz.

Nestas horas gostaria de ser psicanalista e ter o repertório adequado, entretanto, eu acredito que quando a gente se liberta, a gente é livre, não importa se não lhe reconhecem esse status.  A gente é livre e ponto, simples assim.

sábado, 17 de julho de 2010

desonestidade intelectual e cultural

Acabo de sair de uma experiencia dolorida.  Foi a descoberta de que uma pessoa que se manifesta como democrata e não é democrata, que gostaria de ser criativa e aparentava ser criativa não o é, que se autoproclama intelectual não o é, que tem por obrigação cumprir princípios éticos básicos não hesitou em usar minha sensibilidade pessoal para tentar me calar, não antes de ter se aproveitado de ideias minhas.

Já tinha ouvido falar das limitações pessoais e emocionais de quem se dedica a um trabalho exaustivo de reflexão, eu nunca havia topado com uma dessas pessoas que amputaram sua sensibilidade para mimetizar um trabalho. 

Antes de descobrir que sou menos medíocre do que eu acreditava, eu destruí os textos anteriores. 

Eu, durante a madrugada do dia 15, fui em editar postagens e apaguei, uma a uma, incluindo os poucos comentários.  Eu vivia, naquela hora, uma das minhas mais profundas crises de identidade, provocada por um fake.  Não um fake orkutiano, mas um fake na vida.

Antes de descobrir que eu havia estourado uma bolha presunçosa, destruí meu trabalho.

Como em todas cirurgias primitivas, ficaram cicatrizes.

Para aqueles que detestam a mim por terem uma visão equivocada de humanidade, de talento e de si mesmos, uma prova de sua inconsequencia e irresponsabilidade.  Que ela arda em sua consciência.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

domingo, 11 de julho de 2010

sexta-feira, 9 de julho de 2010

quarta-feira, 7 de julho de 2010

sexta-feira, 2 de julho de 2010